quarta-feira, 19 de junho de 2013

domingo, 12 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Monstros na Sopa

Alex Pardee

Para protestar contra a lei SOPA (Stop Online Piracy Act) nos Estados Unidos, o artista plástico californiano Alex Pardee recriou ícones da cultura pop dando-lhes feições divertidas de monstros - o Superman de Pardee, por exemplo, tem no lugar do peito um enorme coração! A série ganhou o nome de "ICANS", em uma referência a "I Can" (eu posso), e foi exibida em Salt Lake. Gostou do Fred Flintstone? Então veja aqui outras releituras de Alex Pardee.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cinemática

Thales Prestes

Em casa acontece de a filha mais nova chegar e me avisar, com cara de aborrecida: 

- Mãe, não brinco mais com a Isa. Ela é muito cinemática!
- Muito o que?
- Cinemática, mãe. Coloca aí essa palavra no dicionário, acabei de inventar. 
- E o que quer dizer?
- Que ela só pensa em assistir filmes, ora! 

P.S. Cinemática, segundo o velho e bom Aurélio, é a parte da mecânica que estuda os movimentos sem se referir às forças que os produzem ou às massas dos corpos em movimento.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Verger para crianças

Imagem da capa do livro

Um projeto para encher os olhos e o espírito de quem acredita na arte como ferramenta da educação: a professora de música da Universidade Federal da Bahia, Angela Lühning, escreveu a biografia do fotógrafo e antropólogo francês Pierre Verge para crianças. O livro Fotografando Verge, que sai pela coleção Memória e História, da Companhia das Letras, reúne além do texto de Angela, cerca de 30 imagens tiradas por Verger em diversas partes do mundo, aquarelas de Maria Eugênia, mais haicais, acrósticos e crônicas escritas por crianças que frequentam projetos da Fundação Pierre Verger, em Salvador. E tem mais: graças à extensão do livro, a Companhia das Letras resolveu disponibilizar, em PDF, o texto de Angela e o material produzido pelas crianças. Para conhecer, clique aqui

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Flor de Saramago II

A Flor de Saramago


A maior flor do mundo é de Saramago! Vale a pena ler o livro e as belas ilustrações, feitas por João Caetano. Um amigo me enviou por e-mail um arquivo em slides. Dá para sentir o gostinho da história. Quer ver? Então clique aqui



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

Samaúma

Van Gogh
                                       
                                        Quem já viu uma semente
                                        que parece um algodão?
                                        voa longe, voa alto
                                        e se espalha pelo chão.

                                        E raízes de poemas que
                                        parecem teias de aranha?
                                        são chamadas sapopemas
                                        e conseguem uma façanha:

                                        Sustentam no ar os galhos
                                        leves ao vento, pluma
                                       de uma árvore encantada
                                       que se chama Samaúma.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Borboleta Braba

Ilustração de Patrícia Maria Woll

                                                      Doce e linda
                                                      a violeta
                                                      vivia a chamar
                                                      borboleta

                                                      Mas tão braba
                                                      a borboleta
                                                      que vivia
                                                      a botar banca
                                                      pra pousar

                                                       na violeta:
                                                     - braba, boba, borboleta.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Encantamento

Löis Lancaster é o nome do moço que assina essa beleza de ilustração: misto de sonho, desejo, silêncio. Dá para conhecer o trabalho dele e de outros ilustradores no Cronopinhos, um espaço mágico criado por uma turma boa da qual faz parte o grande Pipol. Vale a pena espiar!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O lápis lilás

Emma Thompson

Hoje acordei à procura de um lápis lilás. Quero pintar dessa cor, as estrelas. Pensei em fazer o mesmo com a metade do céu, no fim da tarde. Aí vou vestir minhas meias com listras laranja – só pra combinar com a bola de fogo amarelo-morrendo-morrendo, pendurada lá no horizonte – e pedir sorvete de uva ao sorveteiro.

E se não tiver de uva? Ora, peço flocos, tiro meu lápis lilás da bolsa e pinto o sorvete de uva, uvinha lilás-meio-violeta. Daí vou jogar petecas amarelas no parque e fazer força, mais muita força mesmo pra não sair usando meu lápis nas flores e plantas dos jardins...

Pintarei somente os bancos: de rosa-espantado. Acho que essa cor cai bem num céu meio lilás.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Liplixtibum



Uma fada sussurrou no meu ouvido: liplixtibum. Eu nunca tinha escutado esta palavra antes e a fada, depois de me acordar, saiu voando. Fiquei com a palavra na mão e resolvi guardá-la numa caixa sem tampa. Mas ela escapou da caixa e foi parar na boca de um besouro que cochichou para as flores: liplixtibum. Elas ficaram encantadas com a sonoridade do que ouviram e para agradá-las, o besouro separou a palavra e a distribuiu entre as pétalas de margaridas, petúnias e violetas.

E numa tarde de primavera vieram as abelhas, que cataram as sílabas e levaram para casa os pedaços da palavra... A abelha-rainha, enfastiada de mel e sono, ao ver o presente saiu dançando e cantando pela colméia: liplixtibum.

Depois da festa, o mel escorreu pelo tronco da laranjeira e seu perfume era tão adocicado que a dona do quintal resolveu antecipar a colheita. E enquanto juntava o mel, viu lambuzada, no fundo do pote, a estranha palavra.

A boa senhora correu para mostrar à neta silenciosa o que havia encontrado dentro do pote. A menina arregalou os olhos ao sentir na ponta dos dedos liplixtibum. E como se todas as palavras morassem em uma só, começou a falar sem parar. 

E tanto falou que um dia ouvi no vento uma de suas histórias: “Uma fada sussurrou no meu ouvido: liplixtibum. Eu nunca tinha escutado esta palavra antes e quando ia perguntar o que significava, a fada saiu voando. Fiquei com a palavra grudada na mão e resolvi guardá-la numa caixa até descobrir o que era. Mas a palavra escapou da caixa e...”

...O vento parou de repente, sem contar o resto da história - que espalhou-se pelo reino das fadas! E até hoje é lá, onde vivem as palavras mágicas, que esta e outras histórias esperam. Esperam pela boca de um besouro ou de menina. Esperam por alguém que procure o significado de liplixtibum.


domingo, 18 de dezembro de 2011